PSDB é sinônimo de corrupção


O PSDB teve sua imunidade tributária suspensa e foi autuado em R$ 7 milhões após a Receita Federal detectar uso de notas fiscais frias durante a campanha à Presidência da República em 2002 do candidato José Serra. O valor das notas, emitidas por uma empresa fantasma e por outra "inidônea", somavam R$ 476 mil, segundo a Delegacia da Receita Federal de Brasília.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso aos documentos da auditoria nas contas do PSDB e do auto de infração, a empresa "inidônea", desativada desde 1996, estaria registrada como sendo Marka Serviços de Engenharia e pertenceria ao secretário-geral do PSDB (1999-2003), Márcio Fortes.

O jornal informa ainda que Fortes recebeu dois depósitos em sua conta pessoal de cheques do PSDB, nominais à Marka. A conta da funcionária do partido, Margarete Licassali Lucindo, também apresenta uma transferência eletrônica, no valor de R$ 44,5 mil, que seria o pagamento de uma das notas fiscais para a empresa Marka.

Os auditores da equipe especial de fiscalização identificaram 15 notas frias. De acordo com a Folha, quatro empresas incluindo a Marka e a fantasma Gold Stone Publicidade e Propaganda, emitiram notas que chegam ao valor de R$ 1,144 milhão.

Segundo os auditores, "a empresa está baixada desde 09/01/1996, e as notas foram emitidas em 2001 e 2003. Não pode o partido alegar que agiu de boa-fé, isto é, que não sabia da situação baixada da empresa, pois o responsável pela empresa perante a Receita Federal é o sr. Marcio João de Andrade Fortes, que, à época, era secretário-geral do partido".

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